Instantes Instantâneos | My Life
Comia melancia o ano todo.
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Comia melancia o ano todo.
Leonor Almeida não gosta de pessoas que pensam que design é Photoshop e montagem/edição de fotografias. Leonor Almeida não gosta que mostrem as suas montagens caseiras apresentando-as como "eu também faço umas coisas de design".
Só consigo ser designer a partir das 21h. Estado esse que apenas é interrompido com o acto de dormir.
Maria Elina, ilustradora, de Buenos Aires. Encantadora a paleta de cores que ela usa. Visitem o blog.
Obrigado amiginhos! Ajudaram o desejo feito há um mês atrás a tornar-se realidade! Segunda-feira começa a "labuta" numa empresa de construção de sites.
Cover Art By: New Music Graphics de Adrian Shaughnessy, o trabalho de mais de 30 designers para o mundo na música. Capas de Cd, booklets, vinis, acompanhados de pequenas biografias dos seus autores e um conjunto de perguntas/respostas.
Com licença, é meu
Sempre que preciso de alguma coisa meio impossível ou complicada os meus amigos e o meu namorado dizem "mete no blog, eles fazem-te as vontades todas".
Se isto for verdade, dêem-me um sinal*
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*de momento preciso muito de um trabalho.
Amante a tempo inteiro, designer a part-time, mariquinhas aos fins-de-semana e astronauta às sextas-feiras.
Ele deu-me post-it's mas não era um post-it qualquer. Estavam todos colados uns aos outros, em formato de acordeão, o primeiro tinha um E. Depois, eu pegava no primeiro e no último, puxava (isto foi ele a ensinar-me quando estava na fila do Mcdonalds), e cada um tinha uma letra e todas juntas formavam uma frase. Depois ele fez a cara do "eu não sou gay, gosto é muito de ti" e o meu coração corou de tanto amor.
P.S.: Quando encontrar a palavra perfeita crio uma tag/categoria para nós.
Sabes, aquela sensação de sufoco, em que dás por ti a respirar fundo, segurando momentaneamente a respiração, porque é a única maneira que conheces para prenderes as lágrimas mais um pouco dentro de ti.
E logo a seguir a raiva, pensas que é a tristeza, mas não é. A tristeza é bonita de mais para que os outros a possam ver, é só tua, e tu sabes que não vais querer partilha-la com ninguém. A seguir tens aquele nó na garganta e sentes uma inquietação a percorrer-te o corpo, começas a tremer a perna, a estalar os dedos, róis as unhas, suspiras cada vez mais fundo. A esta altura os teus olhos já estão tão cheios que começas a ver a visão turva, como se tivesse começado a chover e não houvesse para onde escoar a água. Se alguém olha para ti finges que tens qualquer coisa no olho, uma pestana serve perfeitamente para a ocasião, não tens bem a certeza se acreditam, torces para que sim. Desvias o olhar para vários sítios, porque achas que vais engana-los, aos olhos, - não, agora não - pensas. O esforço é tanto que neste momento as tuas narinas abrem e fecham, aprendeste também isto, para prolongar a demora.
Depois é uma questão de segundos até começar a escorrer água pela tua cara. Se chegares até aqui sabes que já não há nada a fazer e o melhor é colaborares. Sentes um certo alívio. Quando acabares sabes que toda a superfície de pele imediatamente abaixo dos teus olhos vai arder, olhas ao espelho, o quão mal pode estar. Passas água pela cara e respondes o resto do dia "dormi mal, são olheiras de cansaço". Sabes que à noite, quando agarrares a almofada com um abraço, vais repetir tudo, mas de um modo mais natural, afinal já o fazes há anos, e vais pedir-lhes, às lágrimas, que te embalem até adormeceres. E acredita, jamais alguém fará tão brilhante trabalho.